“Apesar de ainda não termos uma sede própria, apesar de ainda precisarmos do apoio das pessoas, continuamos transformando realidades”. É a fala de Daniela Nascimento, coordenadora da Royale Escola de Dança e Integração Social. Atualmente, a instituição atende cerca de 130 crianças e adolescentes oriundos de escolas periféricas da Rede Municipal de Ensino de Santa Maria, promovendo a inclusão social por meio da dança.
A Organização Não-Governamental (ONG), completa 25 anos em junho, em meio a uma campanha virtual aberta no site apoia.se que busca recursos para manter o funcionamento das atividades da instituição.
Conforme Daniela, os recursos arrecadados para o ano de 2023, por meio da Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria (LIC-SM), não foram o suficiente para a continuação e aperfeiçoamento do trabalho realizado na instituição:
– Precisamos de apoio, principalmente, para o pagamento dos educadores que atuam na Royale. São três professoras de balé, uma pedagoga, uma professora de artes visuais, coordenadora administrativa, diretora artística, psicóloga e assessoria de imprensa – explica a coordenadora.
O recurso escasso levou a instituição a entregar a sede alugada onde realizava as atividades, na Rua General Neto. Conforme Daniela Nascimento, o Monet Plaza Shopping cedeu uma sala ao projeto, mas a necessidade de apoio é urgente para que a Royale siga funcionando. Além da campanha virtual, doações também podem ser feitas por meio de contato nos telefones (55) 3223-5533 e (55) 99642-877.
Fundada em junho de 1998, a Royale Escola de Dança e Integração Social é um ponto de cultura certificado pelo governo federal desde 2013. A ONG já foi apoiada em duas oportunidades pelo Criança Esperança, projeto beneficente da TV Globo em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A iniciativa, que atende meninas e meninos a partir dos seis anos, integra ações como oficinas de dança e apoio pedagógico e psicológico. A Royale tem o balé como eixo temático central, a fim de integrar o conhecimento corporal à percepção de si mesmo. Para Daniela, os 25 anos da ONG merecem milhares de aplausos:
– Uma instituição como a nossa chegar a essa marca resistindo, apesar de todos os percalços, e continuar mantendo a esperança e o sonho de inúmeras crianças e adolescentes da periferia de Santa Maria é uma comemoração fantástica. Eu desejo que possamos conquistar o nosso maior objetivo: conseguir uma sede própria.